Difícil acreditar que em pleno século XXI uma sociedade possa estar desinteressada em sua própria cultura, que apesar de desprezada pela parte financeiramente privilegiada da população, se mantém forte e mostra a cultura brasileira de forma pura e mais diversa do que imaginamos.
É sobre isso que tratam o responsáveis pela exposição "DESIGN DA PERIFERIA", no Pavilhão das Culturas Brasileiras. Adélia Borges, Isabel Gouvêa e Titus Riedl mostram objetos feitos por pessoas que trabalham diariamente nas ruas, vendendo café, alimentos ou até mesmo fazendo publicidade.
Na palestra foi possível compreender o quanto a necessidade nos transforma em pessoas criativas. Deixou claro que os objetos ali expostos além de serem populares e criativos, possuem também uma funcionalidade incomparável, já que estamos falando de objetos utilizados no dia a dia destes trabalhadores, ou seja, são objetos que precisam atender às necessidades daquele que vende o produto e deve possuir um custo quase zero.
Outro ponto da palestra foi a questão da sustentabilidade, que apesar de estar implícita neste assunto, também faz parte do design popular. Devido à necessidade de obter um objeto funcional e de baixo custo, a pessoa irá buscar, antes de qualquer coisa, materiais que possam ser reutilizados: restos de madeiras em obras, garrafas pet, etc... Materiais estes que variam de acordo com a necessidade e criatividade de cada um. Tanto a exposição como a palestra em si, nos fazem reparar nestes pequenos detalhes, que antes nos passavam despercebidos.
Em breve postarei mais sobre a exposição que acontece até 29 de Julho no Parque do Ibirapuera.
Na palestra foi possível compreender o quanto a necessidade nos transforma em pessoas criativas. Deixou claro que os objetos ali expostos além de serem populares e criativos, possuem também uma funcionalidade incomparável, já que estamos falando de objetos utilizados no dia a dia destes trabalhadores, ou seja, são objetos que precisam atender às necessidades daquele que vende o produto e deve possuir um custo quase zero.
Outro ponto da palestra foi a questão da sustentabilidade, que apesar de estar implícita neste assunto, também faz parte do design popular. Devido à necessidade de obter um objeto funcional e de baixo custo, a pessoa irá buscar, antes de qualquer coisa, materiais que possam ser reutilizados: restos de madeiras em obras, garrafas pet, etc... Materiais estes que variam de acordo com a necessidade e criatividade de cada um. Tanto a exposição como a palestra em si, nos fazem reparar nestes pequenos detalhes, que antes nos passavam despercebidos.
Em breve postarei mais sobre a exposição que acontece até 29 de Julho no Parque do Ibirapuera.
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