quinta-feira, 13 de junho de 2013

Filme: Arquitetura da felicidade


Qual o motivo de sociedades, que continuam crescendo em um ritmo acelerado, negarem a modernidade quando o que está em questão é a estética de suas próprias moradias? O que é feio ou bonito? Como seria a casa ideal para os dias de hoje?  Estas, são questões que o escritor e filósofo Alain de Botton tenta esclarecer em três episódios no filme Arquitetura da Felicidade. 


A MORADIA DE HOJE


Algumas regiões resistem às mudanças e à modernidade, tal resistência pode ser percebida claramente no exterior das casas, materiais e formas tradicionais permanecem nas construções, com a tentativa de "ignorar a realidade", causando problemas que muitas vezes passam despercebidos.


GOSTO SE DISCUTE


Qual a relação da beleza com a felicidade? Alain Botton explica como a estética interfere no modo de vida das pessoas, tentando encontrar o que seria uma bela casa para o ser humano em geral.




A CASA PERFEITA

Como seria a casa ideal para os dias de hoje? Através de exemplos em diversas regiões, o filme mostra como incluir a modernidade nas residências, retirando elementos construtivos tradicionais sem perder o conforto, mostrando que talvez o problema de tudo esteja na falta de opções. 







sábado, 1 de junho de 2013

Palestra Design da Periferia


Difícil acreditar que em pleno século XXI uma sociedade possa estar desinteressada em sua própria cultura, que apesar de desprezada pela parte financeiramente privilegiada da população, se mantém forte e mostra a cultura brasileira de forma pura e mais diversa do que imaginamos.

É sobre isso que tratam o responsáveis pela exposição "DESIGN DA PERIFERIA", no Pavilhão das Culturas Brasileiras. Adélia Borges, Isabel Gouvêa e Titus Riedl mostram objetos feitos por pessoas que trabalham diariamente nas ruas, vendendo café, alimentos ou até mesmo fazendo publicidade. 

Na palestra foi possível compreender o quanto a necessidade nos transforma em pessoas criativas. Deixou claro que os objetos ali expostos além de serem populares e criativos, possuem também uma funcionalidade incomparável, já que estamos falando de objetos utilizados no dia a dia destes trabalhadores, ou seja, são objetos que precisam atender às necessidades daquele que vende o produto e deve possuir um custo quase zero.

Outro ponto da palestra foi a questão da sustentabilidade, que apesar de estar implícita neste assunto, também faz parte do design popular. Devido à necessidade de obter um objeto funcional e de baixo custo, a pessoa irá buscar, antes de qualquer coisa, materiais que possam ser reutilizados: restos de madeiras em obras, garrafas pet, etc... Materiais estes que variam de acordo com a necessidade e criatividade de cada um. Tanto a exposição como a palestra em si, nos fazem reparar nestes pequenos detalhes, que antes nos passavam despercebidos.

Em breve postarei mais sobre a exposição que acontece até 29 de Julho no Parque do Ibirapuera.